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Como ocorre o diagnóstico por medicina nuclear?

Nas intervenções diagnósticas, as substâncias radioativas mais utilizadas na medicina nuclear são:

– Iodo-131: usado principalmente na avaliação de patologias da tireóide;
– Tecnécio-99: possibilita a marcação de diferentes tipos de moléculas carreadoras;
– Tálio-201: utilizado para o diagnóstico de doenças cardíacas;
– Gálio-67: empregado na avaliação de eventuais focos de infecção.

Quanto aos procedimentos, o exame mais conhecido e antigo na área de medicina nuclear é o de cintilografia.
Em contrapartida, há outra possibilidade que podemos citar como por exemplo, a realização do exame PET-CT, que utiliza recursos diferentes sendo mais atual do que o anterior e também mais difícil de encontrar. 

Confira as particularidades de cada um:

Cintilografia

A cintilografia é um termo utilizado para se referir a diferentes exames por imagem que se baseiam na cintilação.

Trata-se de uma prática em há a geração das imagens a partir da radiação gama emitida por certos elementos radioativos absorvidos pelos órgãos analisados.

Esses procedimentos são abrangentes e podem fornecer apoio para diversas especializações médicas.

Entre as principais áreas em que a cintilografia é empregada, destacam-se a análise do fígado, do miocárdio, das glândulas salivares, baço, vesícula e vias biliares, ossos, tireóide, rins, pulmẽs, linfonodos, medula ósea, vasos sanguíneos, cérebro, entre outros. 

PET/CT

Já o PET/CT ocorre por meio de um equipamento que integra as tecnologias de tomografia computadorizada multislice (CT) e de tomografia por emissão de pósitrons (PET). 

Enquanto o PET possibilita um mapeamento metabólico e funcional, o CT emite imagens tridimensionais de alta resolução que possibilitam diferenciar tumores, nódulos, massas e outras alterações. 

Graças à qualidade e precisão, o PET/CT há uma grande utilização dessa ferramenta  para analisar a atividade de certos tumores e a eficácia das suas medidas de tratamento.

Além disso, possibilita avaliar outras inúmeras anormalidades, bem como mensurar danos sofridos em infartos, diferenciar demências e doenças degenerativas, entre outras aplicações. 

Por que emitir laudos de medicina nuclear à distância? 

Conforme expliquei no item sobre medicina nuclear no Brasil, a oferta de exames na área é muito má distribuída no território nacional.